FOTO: Giovanni Kalabaide |
A integração entre o comércio de varejo físico e digital foi tema de debate da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação. A convite do presidente do colegiado, deputado Jair Miotto (União), o representante da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL-SC), Onildo Dalbosco Junior, apresentou projetos da instituição, estatísticas e ações futuras. A reunião ocorreu nesta quarta-feira (7) na Assembleia Legislativa.
A FCDL coordena 209 Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) e possui mais de 40 mil associados. Em sua manifestação, Dalbosco reconheceu a atuação da Frente Parlamentar de Apoio ao Comércio, coordenada pelo deputado Nilso Berlanda (PL). “Esse colegiado oportuniza aos lojistas e às empresas, a presença nas decisões políticas, por meio de entidades representativas. Com a frente parlamentar tivemos várias reuniões e conquistas. Vamos continuar juntos para que o varejo catarinense possa avançar cada vez mais”.
O presidente da FCDL também divulgou o evento “O Mini Varejo: onde o físico e o digital se encontram”, que será realizado de 18 a 22 de setembro, em Balneário Camboriú. De acordo com Dalbosco, este será o maior evento de varejo do Brasil. A expectativa é que cerca de 4 mil empreendedores participem da atividade, que tem o propósito de capacitar lideranças para as novas formas de comércio.
Para o deputado Miotto, é importante realizar eventos que discutam as transformações no mundo do trabalho. “A nossa FCDL está sintonizada às tecnologias e às mudanças do século 21. Algumas situações não estão sob o nosso controle, por isso temos que nos adaptar. Parabéns à FCDL por ter o discernimento de tratar de um assunto tão importante."
O vice-presidente da comissão, o deputado Matheus Cadorin (Novo), disse que “é preciso pensar na interação e na integração entre o espaço físico da loja e o consumidor. Que bom que a FCDL está preocupada com isso.”
Berlanda destacou que embora o varejo digital tenha crescido, as lojas físicas continuam sendo importantes. “Nossa missão é nos adaptarmos também ao e-commerce, mas a loja de rua vai continuar. Não tem como comprar um estofado sem sentar no estofado. Tem produtos que você compra virtual, mas alguns itens o comprador precisa visitar a loja presencial.”
O deputado também chamou atenção à necessidade de regulamentar as grandes plataformas que realizam importação sem taxa a fim de garantir maior competitividade aos varejistas catarinenses.
Com a colaboração de Camila Borges