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| Foto/Denner Ovidio/Divulgação |
Será nesta segunda-feira a audiência pública na Câmara de Blumenau que irá discutir a segurança nas escolas e CEIs. O debate deverá contar com a presença de Jennifer Pabst, mãe de Bernardo Pabst da Cunha uma das quatro crianças assassinadas durante a chacina ocorrida no dia 5 de abril de 2023 na Creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau.
Além de Bernardo Pabst que contava na época com 4 anos morreram vítimas do massacre: Larissa Maia Toldo - 7 anos, Enzo Marchesin Barbosa - 4 anos e Bernardo Cunha Machado 5 anos.
Duas meninas de cinco anos e dois meninos, de cinco e três anos de idade ficaram feridos no ataque. As identidades das crianças não foram divulgadas pelas autoridades em respeito à privacidade das vítimas e de suas respectivas famílias. Todos os feridos foram encaminhados ao Hospital Santo Antônio, em Blumenau, onde receberam atendimento médico, e no dia seguinte, alta.
Dor transformada em luta
Jennifer esteve na tribuna da Câmara no dia 20 de abril de 2023, quando defendeu penas mais rigorosas para os assassinos em creches. Depois disso foi criado uma lei em Blumenau que culminou numa lei nacional que aumentou as penas para Crimes em Escolas: A lei determina penas mais severas para crimes como homicídio e lesão corporal praticados dentro de escolas, incluindo creches.
Em entrevista na manhã dessa segunda-feira ao programa Microfone Aberto, da Rádio Massa FM de Blumenau, Jennifer disse que a sua luta pela segurança nas escolas prossegue. Defendeu que além da lagislação mais severa, vigilantes e muros altos nos estabelecimentos é preciso discutir a saúde mental das crianças, dos pais e a sociedade como um todo. Isso refleteria num ambiente mais saudável nas creches, combatendo inclusive o sbullying nesses ambientes. Jennifer defendeu sobretudo os valores da família, que reflete na educação e na harmonia nas creches e escolas.
O massacre
No início da manhã de 5 de abril, o autor do ataque, que chegou ao local de motocicleta, pulou o muro da Creche Cantinho Bom Pastor e armado com uma machadinha atacou as crianças, principalmente mirando suas cabeças. Após a ação, ele se entregou no 10º Batalhão da Polícia Militar. No momento do ataque, cerca de quarenta crianças brincavam no parque de diversões da creche.
Autor
Nascido em 19 de dezembro de 1997 em Salto do Lontra, no sudoeste do Paraná, Luiz Henrique Lima trabalhava como motoboy em Blumenau, onde também residia. As primeiras investigações revelaram que ele tinha passagens por porte de drogas, lesão e dano, incluindo esfaquear o padrasto e um cachorro.
