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Uma nova paralisação pontual no transporte coletivo de Blumenau voltou a pegar de surpresa os usuários do sistema. Das 3h às 6h, alguns veículos foram impedidos de sair do Terminal da Fonte, o que provocou atrasos em, pelo menos, duas linhas.
Os ônibus voltaram a circular por volta das 6h30 e neste momento a situação já está normalizada. Porém, muitos trabalhadores tiveram que recorrer a outros meios de transporte durante o período da paralisação, que ocorreu sem qualquer aviso prévio.
Sindicato protesta
A manifestação foi atribuída ao Sindicato dos Empregados do Transporte Coletivo Urbano (Sindetranscol). O presidente da entidade, Osni Schmidt, declarou que o protesto ainda tem ligação com o caso do membro da diretoria do sindicato que foi demitido – fato que provocou outra paralisação no último dia 7 de dezembro.
Desta vez, o Sindetranscol tenta reintegrar esse funcionário à empresa. Ainda segundo Schmidt, outro motivo para o protesto seria um projeto de lei que a Prefeitura de Blumenau pretende encaminhar para votação na Câmara de Vereadores que visa extinguir o cargo de cobrador de ônibus em algumas linhas do sistema.
O que diz a Prefeitura de Blumenau
A Prefeitura de Blumenau se manifestou na manhã desta terça-feira por meio de uma nota oficial. Leia abaixo na íntegra:
A Prefeitura de Blumenau, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), lamenta que novamente, assim como a população, foi pega de surpresa pela paralisação do transporte coletivo na manhã desta terça-feira, dia 19, promovida pelo Sindicato dos Empregados da Empresa Permissionária do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol).
Diante disso, como fiscalizadora do serviço, a SMTT ressalta que vai notificar a empresa pela segunda vez, por conta da paralisação do transporte. De acordo com o contrato, se a empresa infringir as regras contratuais, pode inclusive receber multa. Novamente a Prefeitura de Blumenau destaca que não apoia esse tipo de abordagem que interfere no atendimento de serviços tão importantes para os munícipes quanto o transporte coletivo.
Texto: Jamile Cardoso