Tarifaço à vista: Brasil busca evitar conflitos e Haddad acredita em acordo com os EUA

Foto/Washington Costa/MF/Divulgação

Faltam dez dias para o tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros entrar em vigor. Até lá, o governo do Brasil não vai sair da mesa de negociação. Foi o que disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista nesta segunda-feira (21).

Segundo ele, os diversos cenários estão sendo analisados, inclusive, com a possibilidade de as tratativas não receberem uma resposta por parte do governo do presidente norte-americano, Donald Trump, e a taxação, de fato, entrar em vigor no próximo dia primeiro.

O ministro, em entrevista à CBN, não descartou a possibilidade de medidas de apoio aos setores afetados, como o de suco de laranja, mel, aço e alumínio. As conversas estão acontecendo com os empresários e os casos analisados com as próprias empresas, não só com os setores.

Sobre a investigação aberta pelos Estados Unidos sobre o PIX, Haddad disse que está faltando razoabilidade nas negociações.

Ainda segundo o ministro, a carta brasileira enviada aos Estados Unidos, na quarta-feira passada, continua sem resposta. Nela, o governo brasileiro reforçou a indignação com a medida de Trump e pediu negociação a respeito.

Mesmo sem resposta, Fernando Haddad, deixou claro que a intenção do Brasil não é retaliar os Estados Unidos, mas evitar que a taxação comprometa a economia brasileira.

José Carlos Goes

Sou locutor. Atuei em várias emissoras de rádio em Blumenau por quatro décadas. Atualmente trabalho na Massa FM de Blumenau e mantenho esse blog. Sou jornalista. Trabalhei em vários jornais impressos. Sou blogueiro.

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