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Joédson Alves/Agência Brasil/Divulgação |
O mês de agosto registrou deflação de 0,11% em relação a julho. Esse é o menor resultado para o mês desde 2022. Em 2025, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 3,15% e, nos últimos 12 meses, de 5,13%. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (10), pelo IBGE. A deflação no mês de agosto foi puxada pelos grupos: Habitação, Alimentação e Bebidas, e Transportes, como detalha o gerente do IPCA, Fernando Gonçalves:
"Com queda de 0,90%, o grupo Habitação registrou a menor variação para o mês de agosto desde o Plano Real. Este resultado se deu devido à contribuição de -0,17 ponto percentual de energia elétrica residencial, em razão da incorporação do bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto. Depois de registrar queda de 0,18% em junho e 0,27 em julho, O grupo alimentação e bebidas apresentou um novo recuo, agora de -0,46%. Essa queda foi impulsionada pela alimentação no domicílio. E a gente destaca aqui as quedas do tomate de 13,39%, da batata inglesa de 8,59%, da cebola de 8,69%, do arroz com queda de 2,61% e o café moído que caiu 2,17%".
No grupo Transportes, a variação foi de -0,27%, refletindo a queda nas passagens aéreas e nos combustíveis. No lado das altas no mês de agosto, as variações ficaram entre 0,75% e do grupo Educação e 0,40% no de Despesas Pessoais.
Já o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que abrange as famílias com rendimentos entre um e cinco salários mínimos, registrou queda de 0,21% em agosto. No ano, o acumulado é de 3,08% e, nos últimos 12 meses, de 5,05%.
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Lygia Carvalho / Edgard Matsuki/Agência Brasil