Lara Lima, bronze no halterofilismo. Foto: (Foto: Ana Patrícia/CPB) |
Faltam 22 medalhas para o Brasil pelo menos igualar seu melhor desempenho em jogos Paralímpicos. Na manhã desta quarta (04), sétimo dia de competições em Paris, mais dois brasileiros foram ao pódio, levando o país à marca de 50 medalhas.
O primeiro a chegar lá foi Bartolomeu Chaves, com a prata nos 400m da classe T37, voltada para paralisados cerebrais. Em seguida, foi a vez de Lara Lima garantir o bronze na categoria até 41kg do halterofilismo.
No goalball, que é o único esporte da Paraolimpíada que não é uma adaptação e foi desenvolvido especialmente para deficientes visuais, a seleção masculina perdeu da Ucrânia por 6 a 4 na semifinal e teve de adiar o sonho do bicampeonato paralímpico, restando a disputa pelo bronze. À tarde, o time feminino encara a Turquia, ouro nos jogos de Tóquio há três anos, por uma classificação inédita à final. E tem mais Brasil brigando por medalhas também à tarde.
No atletismo, são três finais. Giovanna Bosco e Luana Brito disputam arremesso do peso da classe F32, para atletas com paralisia cerebral severa ou comprometimentos medulares. Nos 100m da classe T36, que também é voltada a paralisados cerebrais, Verônica Hipólito e Samira Brito sonham com uma dobradinha e ainda tem Osvaldo Fernandes, o Parré, buscando o pódio nos 100m da classe T53 para cadeirantes.
Na natação são mais 4 finais. E o destaque fica para os 100m nado livre da classe S12, para baixa visão, em que Carol Santiago busca o sexto ouro paralímpico da carreira e ainda tem a companhia de Lucilene Souza na piscina.
Edição: Paula de Castro/ Izabella Silveira/Agência Brasil