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| Foto/Eraldo Schnaider/Divulgação |
E chegou ao fim a última das seis aulas da turma de pessoas com deficiência que está fazendo um curso sobre percepção de riscos e respostas a emergências para pessoas com deficiência. A ação, que é uma parceria entre as secretarias de Proteção e Defesa Civil (Sedeci) e de Inclusão da Pessoa com Deficiência e Paradesporto (Seidep), promoveu nos últimos dois meses oficinas com conteúdos específicos para o público PcD.
O último encontro realizado nesta quarta-feira, dia 5, colocou a turma em uma aula prática em uma área de risco do município, na região conhecida como Nova Rússia, no bairro Progresso, justamente para ambientar e compartilhar sobre percepção de risco de áreas propícias a deslizamentos.
Para o secretário de Defesa Civil, Carlos Menestrina, é importante que pessoas com deficiência tenham essa noção. “Blumenau possui inúmeras áreas de risco e várias delas carregam consigo um histórico de episódios de deslizamento. Esta turma de PcD recebeu conhecimentos primários de como identificar riscos e até de como se portar em situações adversas”, explica.
Nos encontros anteriores, a turma de PcD, que está entre as primeiras do país, teve a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho das diretorias de meteorologia, operações e de geologia e também das noções em primeiros socorros, em oficina ministrada pelo Batalhão de Bombeiros Militar (3º BBM). Lembrando que o conteúdo das oficinas foi adaptado para atender a realidade de pessoas com deficiência, considerando a limitação de cada um.
Para a secretária da Seidep, Bruna Daniel, a formação da Defesa Civil foi uma experiência muito significativa, que demonstrou que a inclusão precisa estar presente em todos os momentos, inclusive em situações de emergência. “Esse trabalho em conjunto entre Defesa Civil e secretaria de Inclusão demonstra como o olhar intersetorial é fundamental. Quando unimos forças e saberes, garantimos uma resposta mais humana, efetiva, e que realmente alcança todas as pessoas, possibilitando que ninguém fique para trás”, avaliou.
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