"Descompasso de previsões", explica Althof na Câmara sobre déficit de R$ 372 milhões

Foto/Rogério Pires

O déficit de R$ 372 milhões na prefeitura de Blumenau anunciado pelo prefeito Egídio Ferrari (PL) logo no início de sua administração, não é um rombo mas um descompasso entre as previsões de arrecadação e as previsões de gastos pelas secretarias municipais. 

Esta foi a explicação levada à tribuna da Câmara Municipal de Blumenau pelo secretário de Gestão Governamental, Marcelo Althoff. Foi na última sessão ordinária da Câmara ocorrida no último dia 29 de abril. 

Althof compareceu à sessão atendendo à convocação feita pelo requerimento 703/2025, de autoria do vereador Adriano Pereira (PT). 

O secretário explicou que o déficit orçamentário previsto tem origem em um descompasso entre as receitas estimadas do município e os gastos que as secretarias desejam realizar. Essa discrepância não é atribuída a dívidas de gestões anteriores, mas sim resulta de um cálculo que reflete as necessidades apresentadas pelas secretarias em relação à receita projetada para o exercício financeiro. Disse que esse é um fenômeno recorrente, não restrito a Blumenau, pois muitas prefeituras enfrentam desafios semelhantes.

Ele enfatizou que a gestão municipal está adotando estratégias de contenção de gastos e revisão de prioridades orçamentárias. Mencionou esforços para reestruturar a administração municipal e medidas para ajustar despesas e racionalizar a gestão pública, que incluem a possibilidade de redução de secretarias, alinhando o orçamento às necessidades da população e evitando novos déficits.

“Nós temos sido bastante assertivos no sentido de que as despesas sejam feitas com critério. No decorrer do ano do exercício, de acordo com a evolução da receita e as economias que nós vamos conseguir desenvolver, certamente chegaremos no final do ano com resultado positivo e não deixando de atender grande parte das demandas que o município tem, possui e precisa ver atendidos”.

Ao final o vereador Adriano Pereira expressou preocupações sobre o déficit orçamentário local, destacando a necessidade de ações imediatas para corrigi-lo, como cortes de gastos e revisões de contratos. Mencionou que as soluções devem ser rápidas e eficazes, independentemente de quem seja o responsável pela situação atual.

José Carlos Goes

Sou locutor. Atuei em várias emissoras de rádio em Blumenau por quatro décadas. Atualmente trabalho na Massa FM de Blumenau e mantenho esse blog. Sou jornalista. Trabalhei em vários jornais impressos. Sou blogueiro.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem